"QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS, NÃO É DIGNO DELES." (Rui Barbosa)



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

OLHA O SEGUNDO TURNO AÍ, GENTE! BEM QUE DIZIAM QUE AS PESQUISAS ERAM FAJUTAS...


E agora, qual vai ser a desculpa esfarrapada que esses institutos de pesquisas vão dar para justificar os grosseiros erros nas suas avaliações de intenções de votos, em relação a eleição presidencial ocorrida no dia 03 de outubro. O fato é que, apesar de todos os institutos de pesquisas darem como favas contadas a vitória de Dilma já no primeiro turno das eleições, a realidade das urnas mostrou um resultado absolutamente diferente do que estava estipulado, com erros de avaliações tão ridiculamente grosseiros, que até fazem pensar na possibilidade de que, em vez de erros, pode ter havido uma sórdida estratégia de divulgação de pesquisas "fajutas", superdimensionando as intenções de votos em Dilma Rousseff, e subdimensionando as potencialidades de Marina Silva e José Serra, com o óbvio propósito de influenciar a decisão do eleitor indeciso e desmotivar a militância, e a fiscalização, dos candidatos oposicionistas. É claro que agora todos os institutos vão apresentar mil e uma desculpas, as mais esfarrapadas possíveis, justificando o engano, como se fosse fácil explicar números tão dispares entre as pesquisas de intenção de votos e os resultados das urnas. Afinal, esse negócio de pesquisa eleitoral é ciência ou adivinhação? Diga-se de passagem, as denúncias de que as pesquisas estavam sendo manipuladas já existiam, até porque era público e notório que os números apresentados não batiam com o que dizia a "voz rouca das ruas". A verdade é que, enquanto esses institutos de pesquisa não forem responsabilizados pela má qualidade (?) dos trabalhos que apresentam, continuaremos tendo o uso de pesquisas eleitorais muito mais com instrumentos de campanha, encomendados por candidatos abastados, do que como instrumentos de avaliação da situação eleitoral vigente. Até quando a Justiça Eleitoral vai continuar achando normal a aplicação desses verdadeiros "golpes das pesquisas de intenções de votos"?

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