quarta-feira, 18 de novembro de 2009
CADÊ O PT QUE POSAVA DE PALADINO DA HONESTIDADE NA VIDA PÚBLICA?
É impressionante o nível de degradação ética e moral à que chegou o Partido dos Trabalhadores, menos de dez anos após haver finalmente conquistado o poder, graças à eleição do presidente Lulla, em 2002. Para um partido que fez história militando durante longos anos nas hostes da oposição, investindo maciçamente no princípio de que era um partido diferente de todos os demais, pois levava ao extremo os princípios da honestidade no trato da coisa pública, primando pela observância severa da regra de que seus membros não roubavam e não deixavam roubar. Em poucos anos, contaminados pelo vírus do poder, o que vimos foram lideranças petistas enriquecerem misteriosamente, deixando de lado a fantasia de “trabalhadores pobres”, para assumirem cinicamente a pose de “bom burguês”. Os exemplos são muitos, e estão espalhados por todos os estados brasileiros. Basta um olhar mais apurado para que qualquer cidadão, com o auxílio da Internet, possa vasculhar arquivos do começo da década e comparar a situação econômico-financeira dessa elite petista, que hoje freqüenta as festas "Grand Monde", com a penúria franciscana da “cumpanherada” que acompanhava Lulla quando da sua chegada ao Palácio do Planalto. O PT de hoje é tão corrupto e corruptor quanto eram os partidos que antes combatiam, conforme pode ser visto nas eleições internas da legenda, tal como acontece em Pernambuco, onde um vereador do partido, às vésperas do pleito, procura a imprensa para denunciar a compra de votos por uma das facções concorrentes. Que foi feito daquele PT que posava de “paladino” da honestidade na vida pública? Escafedeu-se?
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