segunda-feira, 16 de novembro de 2009
FALÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES NO BRASIL: SERIA ESSE O PREÇO DA MODERNIDADE?
Nesse Brasil ”modernoso”, falido ética e moralmente, as mais diversas instituições permitiram que seu conceito se deteriorasse junto à opinião pública. Ao não considerar a necessidade de manter uma postura condizente com o cargo, diversos seguimentos profissionais, alguns antes abertamente reverenciados pela população, a exemplo de professores, padres, juízes, promotores, parlamentares etc, deixaram de ser visto com o respeito que a tradição lhes havia concedido, para tomar assento na mesma “barca” em que sempre estiveram os “sacripantas” da sociedade. É por essas e outras que tornou-se comum ver a sociedade afrontando explicitamente membros de algumas instituições, deixando clara sua desconfiança em relação à lisura e competência com que cumprem com suas tarefas. Um exemplo notório da falência da respeitabilidade de uma classe pode ser determinado pela mudança de tratamento em relação aos professores. Antes, quase venerados pelos alunos, pela seriedade que impunham ou pelos exemplos que passavam, na ânsia de se modernizar, nas últimas décadas os “mestres” abriram mão de algumas prerrogativas do cargo, deixando de lado os limites hierárquicos, por acreditar que, descendo ao nível dos alunos, e sendo visto como um “coleguinha”, alcançariam melhores resultados quanto ao incremento educacional de suas turmas. Deu no que deu! Hoje, são tristemente comuns notícias de professores afrontados em sala de aula, sendo que alguns são até mesmo agredidos fisicamente, coisa que no meu tempo de secundarista, nos idos de 60, era algo absolutamente impossível de sequer ser imaginado.
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