Qual será a motivação da imprensa pernambucana para que, quase que de forma generalizada, insista em "bajular" o governador Eduardo Campos, maximizando acertos e permitindo que seus os fracassos administrativos e políticos sejam "colocados embaixo do tapete"? O fato é que, ao mesmo tempo em que cotidianamente a imprensa tece loas aos êxitos palacianos, o que os pernambucanos experimentam, na prática, é a constatação de que máquina pública estadual, principalmente em termos de educação, saúde e segurança, está "caindo pelas tabelas". Não custa lembrar que ao mesmo tempo em que o governo gasta milhões em propagandas elaboradas para "vender gato por lebre", a exemplo das que falam sobre as inaugurações de novos postos de saúde e hospitais públicos, que geralmente são entregues à população ainda sem condições de prestar um serviço minimamente "decente", são pouquíssimos os jornalistas que ousam repercutir da caótica situação em que se encontram os tradicionais hospitais públicos de Pernambuco, aqueles que realmente ainda tentam dar atendimento ao povo. Em termos políticos então, nem se fala! Até agora, nenhum dos "analistas políticos pernambucanos" teve coragem de dizer que o governador Eduardo Campos, enquanto dirigente do PSB, "pisou na bola" ao deixar que a candidatura de Ciro Gomes chegasse ao ponto que chegou. Qual será o motivo de não ser dito que todo esse "imbróglio" da candidatura Ciro só existiu porque Eduardo Campos, assim como geralmente fazem as raposas políticas, na ânsia de "ficar bem com Deus e o diabo", optou por "empurrar o problema com a barriga"?
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