A história mundial está repleta de exemplos de políticos que no auge do poder acreditavam ser invencíveis, mas que foram, em pouquíssimo tempo, transportados do "céu para inferno. Assim aconteceu com Hitler, que um dia estava preparando o "Reich de mil anos", e no outro estava enfiando uma bala na cabeça, para escapar da sanha vingativa do exército russo. O mesmo caminho trilhou Mussolini, mas que passou rapidamente da fase em que era aclamado como um semideus pelo povo italiano, para o momento em que foi linchado em praça pública, tendo seu corpo pendurado, de cabeça para baixo, em um poste. Aqui no Brasil também tivemos muitos políticos que passaram rapidamente do auge da fama para a fase em que tiveram de enfrentar o repúdio, o escárnio ou, ainda pior, a explícita indiferença do povo, tal como aconteceu, por exemplo, com Zé Sarney e Collor, só para citar casos mais recentes. É por essas e por outras que, ao ver a empáfia com que se comportam algumas lideranças petistas, fico imaginando se esses pulhas não têm pelo menos um "aspone" minimamente honesto, que os alertem para os "riscos do amanhã", quem sabe fazendo com que leiam da obra do poeta Augusto dos Anjos, onde poderão, entre outras pérolas, encontrar uma citação absolutamente profética: "A mão que afaga é a mesma que apedreja".
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