"QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS, NÃO É DIGNO DELES." (Rui Barbosa)



quarta-feira, 13 de julho de 2011

DEPOIMENTO DE LUIZ ANTÔNIO PAGOT NO SENADO: "PARTURIENT MONTES, NASCETUR RIDICULUS MUS"


Qual terá sido a sórdida estratégia usado para manter "sob controle" o tal Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), durante o seu depoimento à Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado? A verdade é que ao garantir que o PR não utilizou a estrutura do órgão para montar um esquema de arrecadação financeira para campanha eleitoral, "Pagozinho" complicou ainda mais a situação, na medida em que deixou em aberto o destino do dinheiro "amealhado" no sórdido programa de propinas e superfaturamentos montados em torno das obras do PAC, gerando um escândalo tão "cabeludo", que acabou por ocasionar a desonrosa demissão do ex-titular do Ministério dos Transportes.
Afinal, se todo o "festival de maracutaias" não teve como objetivo estabelecer uma reserva financeira que garantisse as milionárias campanhas eleitorais do PR, qual teria sido o destino da "montanha de dinheiro" resultante das "tenebrosas transações"? Será possível que tudo não passasse de pura e simples roubalheira, destinada a promover o "alibabesco" enriquecimento de alguns membros da elite dirigente do PR, assim como de outros tantos parentes e aderentes. Assim fica difícil! Alguém precisa esclarecer onde foi parar toda aquela "bufunfa"! É inacreditável, por exemplo, que a Receita Federal, tão eficiente no rastreamento e controle dos "caraminguados" ganhos pelos brasileiros, em troca de trabalho, confundindo salário com renda, não seja capaz de perceber, e "esmiuçar, tintim por tintim, movimentações financeiras tão estranhamente superlativas.'

* Horácio (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C. — Roma, 27 de novembro de 8 a.C.), um dos mais importantes poetas da Roma Antiga, cunhou a expressão "parturient montes, nascetur ridiculus mus", que numa tradução livre significa "a montanha pariu um rato".
É normalmente aplicada a todas as coisas pomposamente anunciadas e que na realização produzem uma grande decepção, ou seja, resultado pífio diante da expectativa gerada.

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