Surpreendido pela notícia do falecimento do economista Josué Mussalém, merecidamente incluído entre as mais lúcidas "cabeças pensantes" de Pernambuco, não pude deixar de perceber que esse incansável estudioso, que sabia repassar seus conhecimentos sem ostentações, através de comentários tão precisos quanto inteligíveis, mesmo com sua morte, deixa uma lição final para todos aqueles que acompanhavam a sua exitosa trajetória. Nos meandros das matérias abortando o falecimento de Mussalém, pode ser pinçada informações que demonstram o baixo nível de preocupação que mantinha em relação ao seu estado de saúde, posto que, por acreditar que possuía uma "saúde de ferro", teria passado os últimos vinte anos sem realizar exames médicos preventivos. Esse tipo de atitude, embora muito mais comum do que parece, é absolutamente imperdoável, notadamente para alguém que já tenha entrado na "idade do enta" (quarenta, cinquenta, sessenta...). Tomara que o mau posicionamento de Mussalém em relação aos cuidados que deveria ter tomado com seu estado clínico, o que poderia ter sido facilmente providenciado com o salutar costume de realizar exames médicos periódicos, sirva de lição para outros tantos cidadãos que, principalmente sob a falaciosa desculpa da falta de tempo, esquecem-se de que o corpo humano, tal como acontece com qualquer máquina e/ou equipamento, requer obediência a um "cronograma de revisões". Vá em paz Mussalém! Vamos torcer para que sua "última lição" seja plena e totalmente compreendida por todos que o admiraram...
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