Não sei por que tanto espanto em relação ao “aloprado” apoio do presidente Lulla aos governos autoritários dos irmãos Castro, Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad. Qualquer cidadão politicamente informado sabe que todo esquerdista que se preza adora uma ditadura, desde que comandada por dos seus apaniguados. Na realidade, as reações dos esquerdopatas em relação a qualquer regime de força estão sempre restritas aos casos em que as ditaduras sejam lideradas por seus adversários ideológicos. Nestas ocasiões, comunistas, socialistas e afins, que adoram governar sob a confortável proteção de uma ditadura, não têm o mínimo prurido de se travestir de “eternos defensores da Democracia”, bradando escandalosamente contra os mesmos tipos de arbitrariedades que cinicamente apóiam, quando praticadas, por exemplo, em Cuba, na Venezuela ou no Iran. Em suma, não dá para confiar na honestidade de propósitos de quem sequer tem coragem de reconhecer que o regime comunista russo tivesse sido uma ditadura cruel e sanguinária, chegando inclusive ao cinismo de negar o genocídio cometido por Stalin, um dos mais violentos tiranos da história da humanidade, responsável pela prisão, tortura e morte de milhões de soviéticos. É bobagem esperar coerência de quem é ideologicamente obcecado, e justifica qualquer barbaridade, ou desonestidade, cometida por seus líderes, sob o falacioso argumento de que os fins justificam os meios. Os brasileiros que fiquem espertos! Afinal, pelo “andar da carruagem”, bate aquela estranha sensação de “déjà vu”: será que alguns “esquerdóides” estariam revivendo o velho sonho de “cubanizar“ o Brasil?
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