Uma das maiores armações engendradas por essas raposas que tomaram conta da política do Brasil, é essa conversa mole de instituir, no bojo de uma falaciosa Reforma Eleitoral, esse tal Financiamento Público de Campanha, como se essa fosse à garantia de que, a partir daí, as campanhas eleitorais brasileiras passariam a ser éticas e honestas. Tudo balela! Afinal de contas, o Financiamento Público de Campanha já está instituído no Brasil há muitos anos, através dos mais diversos artifícios, legais ou ilegais, de acesso ao dinheiro público. Como instrumentos legais já utilizados para promover o Financiamento Público de Campanha, podemos listar a “fortuna” que o Governo entrega “de mão beijada” para cada partido político, sob a forma de Fundo Partidário, e a garantia de acesso dos candidatos ao Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral, que não tem gratuito, pois as emissoras de rádio e televisão são regiamente recompensadas pelo tempo cedido, inclusive através de benesses fiscais. Como formas ilegais de “Financiamento Público de Campanha”, os mais usados são os sórdidos esquemas de fraudes em licitações e o superfaturamento de obras e serviços, que criam o caldo de cultura ideal para que empresários e empreiteiros satisfeitos com seus lucros indecentes, abram seus caixas 2, e sejam pródigos nas doações de campanhas. Como fica evidente, apesar dos nossos políticos tentarem fazer de conta que não sabem o custeio de campanhas eleitorais com dinheiro público já existe no Brasil, tanto por cima quanto por baixo dos panos. Até quando os brasileiros se deixarão enrolar por esses espertalhões?
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