LULLA, APESAR DE TUDO, CONTINUA SENDO O "REI DO BESTEIROL"

A frase usada pelo ex-presidente Lulla, tentando defender a indefensável tese de que o Mensalão teria sido um “crimezinho de menor importância”, dá bem a dimensão do quanto essa petralhada despreza o poder de discernimento do povo brasileiro, partindo do pressuposto de que qualquer “abobrinha”, desde que dita com graça e simpatia, é capaz de enrolar o eleitorado.

Em mais um festival de “conversa mole”, durante um recente em Santo André (SP), Lulla cunhou mais essa pérola do anedotário político: “O Brasil sem o PT não seria esse país alegre que é. Não seria esse país orgulhoso que é”.

Ao escutar mais essa “baboseira” dita por Lulla, lembrei-me imediatamente de um simpático e agradável dono de um bar localizado na Praia de Morro Branco, no Ceará, onde sempre podiam ser encontrados cervejas estupidamente geladas e alguns petiscos da melhor qualidade, que invariavelmente, ao apresentar a conta, entre sorrisos e mesuras, costumada dizer à clientela, : “Não fique impressionado com o preço! Afinal, aqui você pode até ser roubado, mas são bem tratados”. 

Será que Lulla também “andou" por Morro Branco, e foi lá, tomando uma geladinha, que teve a “inspiração” para essa sua aloprada afirmativa?