DISPENSAS DE LICITAÇÕES NO RECIFE: UMA "MANIA" QUE AINDA CARECE DE EXPLICAÇÕES

As desconfianças de que as dispensas de licitações promovidas pela Prefeitura do Recife, nas gestões petistas do prefeito João Paulo, para concretizar os esquemas de recolhimento de lixo, poderiam estar repletas de “maracuataias” sempre existiram. Há inclusive quem acredite que a necessidade de continuar encobrindo as “armações” entre a Prefeitura do Recife e os empresários favorecidos pelas tais dispensas de licitações, teria sido o grande motivador do gigantesco empenho de João Paulo em eleger para o seu lugar uma pessoa de absoluta confiança, e que tivesse diretamente comprometido com sua administração. Essa inclusive seria a explicação para que João Paulo repentinamente optasse pela candidatura do “aguado” João da Costa, quando todos esperavam que o candidato do prefeito fosse o secretário Múcio Magalhães, que parecia estar sendo preparado para a disputa desde o primeiro ano da administração petista. Na realidade, partindo do pressuposto de que, graças às facilidades oferecidas a quem detém o poder, poderia eleger até mesmo um “poste”, se bem quisesse, João I resolveu passar o “trono” para João II. Afinal, o escolhido para ocupar seu “trono”, como se o Recife fosse uma “Capitania Hereditária”, além de ter sido o braço “braço direito” da sua gestão, portanto suficientemente envolvido com tudo, também parecia ser o mais “dócil” aos seus comandos, oferecendo menos riscos de, após “entronizado”, enveredar pelos caminhos da traição e pensar em ter vôos próprios. Ainda é cedo para conclusões! Vamos dar tempo ao tempo!