O PT ESTÁ PARA LULLA ASSIM COMO A ARENA E O PDS ESTAVAM PARA OS GENERAIS-PRESIDENTES

Assim como no período da ditadura militar os parlamentares da ARENA e PDS eram constantemente “enquadrados” pelos generais-presidentes, seguindo docilmente as ordens do Executivo, agora são os congressistas do PT que vergonhosamente abrem mão de qualquer resquício de independência, para subservientemente assumir o mesmo papel de “pau mandado” que tanto criticavam nos parlamentares arenistas e pedecistas. Ao que parece, tanto lá quanto cá havia uma óbvia situação de domínio do Executivo sobre os demais Poderes da República, colocando por terra um dos mais importantes preceitos de uma Democracia, qual seja o equilíbrio entre os três Poderes. Afinal, enquanto na ditadura militar os governantes mantinham o Legislativo no “cabresto” através da força, a “ditadura lullista” modernizou os métodos, e concretiza seu domínio através do jeito, principalmente com a farta distribuição de benesses. Não me venham com churumelas! Se não existe um Congresso livre, capaz de pensar e agir por conta própria, sem medrar e ceder diante das pressões feitas pelo Palácio do Planalto, não existe Democracia. O vil comportamento dos senadores governistas, durante a reunião do Conselho de Ética, quando mesmo declarando querer votar de um modo, apequenaram-se diante da “ordem” enviada por Lulla, e abriram mão do voto de consciência, coloca-os no mesmo vergonhoso nível de degradação cívica, ética e moral em que um dia “chafurdaram” os então parlamentares da ARENA e do PDS.