LULLA E BORIS YELTSIN: TUDO A VER!

Em resposta a um texto que publiquei, ironizando a “mania” de Lulla em “fazer de conta” que é outra pessoa, tal como já fez, entre outros, com os ex-presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, ou mesmo com alguns dos seus ídolos latino-americanos, a exemplo de Hugo Chávez e Evo Morales, minha caixa de mensagens ficou “entupida” de e-mails desaforados. A leitura da maioria desses “protestos” rendeu boas gargalhadas, principalmente pela falta de senso de ridículo de alguns aloprados petistas, e outros tantos adesistas por conveniências, que na ânsia de defender Lulla, preocupam-se única e exclusivamente em exteriorizar o baixo nível que tomou conta da política brasileira, nestes tempos de prevalência da “cultura lullista”. Chama a atenção que nas tais mensagens, salvo em raríssimas e honrosas exceções, a marca registrada dos autores é o patológico uso da manjada estratégia de desqualificar o crítico, sem que haja qualquer abordagem que vise especificamente responder ao teor da crítica. Como um gesto de boa vontade, e também para acalmar os ânimos e remediar a dor de cotovelo das “viúvas de Lulla”, gostaria de sugerir que após Collor deixar de ser o “ídolo de plantão”, considere-se a possibilidade de alçar ao posto o ex-presidente russo Boris Yeltsin. Afinal, não há como negar algumas notáveis semelhanças existentes entre ele e Lulla.