Até quando as nomeações de juizes para os Tribunais de Conta, tanto o da União quanto dos Estados, continuarão sendo utilizadas pela Presidência da República e pelos Governos estaduais como meros instrumentos políticos, manipulados para satisfazer seus planos eleitorais. Na maioria das vezes, essas nomeações servem para agraciar com polpudas aposentadorias parlamentares de sua base de apoio, que tenham cumprido tarefas específicas, enquanto em outras são usadas para criar situações favoráveis que falaciosamente chamam de “reengenharia política”, tal como parece estar prestes a acontecer em Pernambuco, com a possível indicação do vice-governador para uma vaga no TCE. Ora bolas! Pernambuco sabe que o governador Eduardo Campos está sendo pressionado pelos partidos aliados, principalmente pelo PT, para que abra uma vaga em sua chapa para a reeleição, em 2010, desfazendo a chapa com a qual ganhou a eleição de 2006. A solução colocada na mesa, para que o governador consiga defenestrar seu vice, é agraciar João Lyra Neto com uma vaga a ser aberta no TCE. Dessa maneira, o atual vice não criaria empecilhos às futuras composições eleitoreiras, já que ficaria com o “com o burro na sombra”, devidamente acomodado em um invejável cargo vitalício, enquanto o governador Eduardo Campos, e seus aliados, estariam livres para iniciar o “festival do toma lá, dá cá”, através do qual escolheriam o novo vice.
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