Essa mania de contratar shows populares sem concorrência pública está se tornando um grande negócio para alguns gestores municipais, que fingem estar imbuídos de bons propósitos, e torram uma dinheirama, sempre com aquela conversa mole de que os tais shows garantem lazer ao povo e aumentam o fluxo turístico. O fato é que os contratos desses shows são fechados ”às escuras”, sem qualquer fiscalização legal e contemplando alguns artistas, ou seus empresários, com polpudos cachês, aparentemente acima do valor de mercado. Vejamos o caso ocorrido no Recife durante as festas de “reveillon”, quando para contratar apresentações de Alcione, Erasmo Carlos e Gabriel o pensador, o Executivo Municipal desembolsou mais de meio milhão de reais, só em cachês. Huuummm! Será que os artistas citados, estão com “essa bola toda”, a ponto de receberem toda essa bolada em qualquer show que fazem. Du-vi-de-o-dó! Quero ver se na hora de assinar contratos com empresários profissionais, daqueles especializados em realizar grandes eventos, e que pagam os cachês com recursos próprios, esses artistas faturam toda essa grana por um único show. Agora, quando o negócio é feito com dinheiro público, sem maiores controles externos e acobertado por mecanismos dificultam a auditagem, a farra é total, com todo mundo “se dando bem na parada”. Afinal, é fácil ser perdulário... quando o dinheiro é dos outros!
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