Depois que Eduardo Campos assumiu o governo de Pernambuco, a “moda” entre os políticos do estado é buscar logradouros públicos que possam ser batizados, ou rebatizados, com o nome de seu avô, Miguel Arraes. É claro que Arraes, por sua importância na história pernambucana, merece honrarias do Poder Público, entretanto, o ridículo nessa “febre” de veneração a Arraes é que só após a posse do seu neto, certos políticos foram tomados por uma incontrolável ânsia em cultuar o “primeiro avô”, lembraram que o ex-governador, embora falecido em 2005, ainda não fora condignamente homenageado. Isso é uma vergonha! A memória de Arraes deveria ser tratada com respeito, deixando de ser explicitamente instrumentalizada por políticos ávidos em simplesmente “ganhar pontos” com o neto. Dentre as tresloucadas iniciativas desse festival de exaltações ao ex-governador Miguel Arraes, destaca-se a proposta de mudança do nome da tradicional Avenida Norte. O legislador, sabendo que os recifenses não abandonariam o nome original, apelou para o manjado jeitinho brasileiro. Manteve o nome antigo e acrescentou o nome de Arraes, fazendo com que aquela via pública passasse a ser denominada de Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar. Ou seja, “matou dois coelhos com uma só cajadada”: agradou o governador, afagando seu ego, e não criou problemas com a população, que poderá continuar usando a designação que sempre usou. Esperteza é isso aí!
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