Ou esse Palocci é um gênio, capaz de enrolar espertíssimos empresários, ou é um cínico patológico, capaz de acreditar que todos os brasileiros poderiam cair naquela conversa mole de que o seu súbito aumento de patrimônio teria sido por conta da interrupção dos contratos de consultorias que mantinha com algumas empresas, que resolveram pagar os valores contratados, quando ele informou que iria fechar seu escritório, para assumir o cargo de ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República. Quer dizer que mesmo ele informando o rompimento dos contratos de forma unilateral, para atender aos seus interesses, os empresários resolveram pagar por serviços que ainda estariam em andamento? Que coisa estranha! Geralmente, quando alguém rompe um contrato de consultoria, ao invés de ser presenteado com o pagamento dos valores estipulados pela prestação de serviço, tal como Palocci tenta fazer crer que aconteceu no seu caso, vê-se obrigado a pagar multas por conta do abandono do projeto. A verdade é que esse "alibabesco" enriquecimento de Palocci, do jeito que a coisa vai se encaminhando, com essas "explicaçõeszinhas chinfrins" que estão sendo apresentadas, tem tudo para ganhar contornos de uma colossal "fossa séptica", daquelas quando mais a alguém mexe, mais fede.
Nenhum comentário:
Postar um comentário