sexta-feira, 24 de junho de 2011
REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES: É IMPOSSÍVEL DEFENDER O INDEFENSÁVEL!
Que me desculpe a presidente Dilma, mas a falácia usada para defender o vergonhoso decreto que institui o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), para as obras da Copa do Mundo de 2014, baseada no princípio de que, escondendo-se o preço das obras, evitaria-se que empresários participantes das licitações públicas, fizessem conluios combinando preços, é de uma "burrice lulônica". Dona presidente, faça-me o favor! Acreditar que por não ter informações sobre preços mínimos, os empreiteiros estarão impedidos de combinar os valores com quais entrarão nas licitações públicas, é tão "sem noção" quanto acreditar na honestidade de propósitos de alguns notórios "maracuteiros" que continuam "orbitando pelo Planalto". Na verdade, em um governo com um mínimo de pudor, diante da mera suspeita de que licitações poderiam estar sendo fraudadas, a Polícia Federal seria exaustivamente acionada, para dar fim a esse tipo de ilegalidade. Mudar as regras das licitações, conforme proposto nesse vergonhosa RDC, além de ser, mais uma vez, capitular diante dos criminosos, é ridiculamente inútil, pois não é difícil perceber que, em não havendo um preço publicamente estipulado para uma determinada obra governamental, os empreiteiros acostumados a "combinar" quem vai ganhar cada licitação, em um sórdido "rateio", continuarão com a mesma prática, sendo que agora estarão absolutamente livres para manterem seus sórdidos conchavos, com a vantagem de poder usar os parâmetros que sejam seus interesses. Alguém tem dúvida de que os superfaturamentos vão comer solto?
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