Para
começo de conversa, Brizola Neto é o “nome artístico” adotado por Carlos Daudt
Brizola, deputado federal pelo PDT/RJ, que acaba de tomar posse do Ministério
do Trabalho.
Assim
como o nome que usa não passa de uma cínica “armação” para tirar proveito do
seu parentesco com o “velho caudilho”, através de descaradas estratégias
eleitoreiras, a carreira política desse tal de “brizolinha” também parece ser
uma sucessão de “arrumadinhos”.
Sua
“brilhante” trajetória eleitoral começou no segundo semestre de em 2004, quando
garantiu um mandato de vereador no Rio de Janeiro, aproveitando-se da comoção
decorrente da morte do avô, Leonel Brizola, ocorrida no início daquele ano.
Em
2006, ainda sob o “apelo mercadológico” de ser neto de Brizola, conseguiu obter
uma cadeira na Câmara dos Deputados, passando a exercer um mandato no qual
função primordial era dar sustentação ao então Ministro do Trabalho, e
presidente do seu partido, o onipresente Carlos Lupi.
Quando
tentou a reeleição, em 2010, perdeu o mandato e ficou na suplência. Como em
política tudo é questão de QI (Quem Indica), foi logo providenciado um jeitinho
para que pudesse tomar posse, o que ocorreu graças “conveniente convocação”,
por parte do governador Sérgio Cabral, do deputado federal Sergio Zveiter para
a Secretaria de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, deixando o caminho livre
para “o neto de Brizola”.
Agora,
na ânsia de enrolar os trabalhadores brasileiros, a presidente Dilma apela para
essa ridícula “jogada de marketing político”, ao nomear Carlos Daudt Brizola,
sob a “alcunha” de Brizola Neto, para o Ministério do Trabalho, obviamente após
a benção de Carlos Lupi, que no PDT, apesar de tudo, continua sendo o “boss of
all bosses”.
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