Nossa Senhora dos Viajantes, se é que existe, que proteja os turistas que tiverem a coragem de visitar o Recife, expondo a sanha predatória daqueles maus pernambucanos, que fazem da exploração do turismo a principal característica de seus torpes negócios. Mato a cobra e mostro o pau! Após alguns dias de merecida e honesta férias (merecidas, por ser o coroamento de um longo período de trabalho, e honesta, por ter sido, ao contrário do que acontece com a maioria dos políticos e gestores públicos, custeada com recursos próprios), voltei ao Recife na madrugada do último dia 05, e tão logo desembarquei no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre, quase fui vítima do "conto do táxi", uma arapuca montada por alguns espertalhões especificamente para lesar os que visitam Pernambuco, aplicando-lhes a primeira "facada". Acontece que já na sala de desembarque, onde são retiradas as bagagens, existe um quiosque de uma tal de COOPSETA (Cooperativa do Serviço Especial de Táxi do Aeroporto), credenciada pela INFRAERO, que cobrou R$55,00 antecipados, por uma corrida até a minha residência. Como sabia que esse preço estava superfaturado, até porque havia pago por volta de R$35,00 quando, alguns dias antes, havia feito o trajeto inverso, repeli a malandragem, optando por pegar um táxi comum, no saguão do aeroporto. Pois bem, pela corrida que a COOPSETA cobrara R$55,00 paguei, ao optar por um "táxi comum", controlado pelo taxímetro, apenas R$36,75. Afinal, se isso não é um sórdido esquema para "roubar" turistas, tão logo cheguem à dita "Veneza Brasileira", o que é?
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