sábado, 25 de setembro de 2010
JULGAMENTO NO STF TERMINA EMPATADO: SERIA CÔMICO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO...
Só mesmo a negligencia do presidente em relação aos problemas de Estado, ao priorizar a eleição de seu substituto, em detrimento de assuntos de absoluta prioridade em sua gestão, pode fazer com que o Brasil, após ficar esperando angustiosamente por uma decisão do STF sobre a validade da "Lei da Ficha Limpa", quando do julgamento do recurso interposto pelo candidato ao governo de Brasília, Joaquim Roriz, tivesse de engolir uma nova e indigesta pizza, ao ver o julgamento, depois de hilários jogos de cena, terminar empatado, com cinco votos para cada lado. Será que o presidente não sabe da importância do número impar de julgadores? Se sabe, qual a explicação para que tenha deixado aquele colegiado, o mais importante do aparato judiciário brasileiro, com dez julgadores, ao não nomear (?), com a premência que o cargo exige, o substituto do juiz Eros Graus, aposentado desde o início de agosto? Pior ainda é "Sua Excelência" declarar que não vai aceitar pressão, e que só fará a nomeação depois das eleições. Eu só queria saber o que a nomeação de um ministro para o Supremo tem a ver com as eleições? Espera-se que a nomeação do novo ministro para o STF não esteja sendo utilizada eleitoralmente (Huuummm! Não sei porque, mas lembrei da imagem de uma cenoura amarrada à frente do burro). Ou será que o adiamento da divulgação do nome do novo membro do Supremo, para depois das eleições, seria uma estratégia para manter os "padrinhos de candidatos a ministro do STF" sob controle, evitando-se arestas com aqueles que não tiverem seu "cupom premiado"?
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O que mais o presidente sabe fazer é beber. Acredito que ele seja autista também. Seus subalternos fazem o que querem e ele nunca sabe de nada.Um total desgoverno.
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