Em política, a possibilidade de traição é uma possibilidade sempre presente, principalmente porque todo e qualquer acordo político, além de ser firmado entre indivíduos que, exatamente por serem "animais políticos, prezam pouco a palavra empenhada, são normalmente baseados em sob a premissa de uma série de condicionantes, as quais, com o passar do tempo, na maioria das vezes transformam aliados em adversários, e amigos "desde criancinha" em inimigos ferrenhos. Os exemplos, antigos ou contemporâneos, estão aí para quem quiser ver. Basta folhear livros de história, ou repassar exemplares de velhos jornais para descobrir episódios de traições explícitas, através das quais ex-aliados, após "empoleirados" no poder, mandaram às favas seus antigos padrinhos. Na recente história do Brasil podemos relembrar os episódios envolvendo uma série de ex-aliados eternos que acabaram, se não inimigos, no mínimo, gravemente "estremecidos", entre os quais os generais Castelo Branco e Costa e Silva, Paulo Maluf e Celso Pitta, Brizola e Garotinho, Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos, até chegarmos ao mais recente caso em que políticos "trocavam juras de amor eterno", e agora estão às turras, tal como o ex-prefeito do Recife, João Paulo, e seu ex-canino seguidor, o atual prefeito João da Costa, eleito a partir de um slogan que dizia: JOÃO É JOÃO! Bastou seis meses de poder na Prefeitura do Recife para que João da Costa, eleito sob o compromisso de ser um mero preposto do ex-patrão, tomasse gosto pela coisa, e mandasse o outro João "plantar batatas. Dito isso, vale lembrar que se hoje Lulla é Dilma, não significa que, obrigatoriamente, após subir a rampa do Palácio do Planalto, Dilma continue sendo Lulla. Quem viver verá!
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