Fiquei muito satisfeito com a atuação da Polícia Federal no Amapá, durante a tal "Operação Mãos Limpas", quando acabou botando no "xilindró" a quadrilha que atuava no Executivo Estadual, aparentemente chefiada pelo próprio governador. O motivo da satisfação está principalmente ligado ao fato da Polícia Federal ter deixado de fora desse "imbróglio" o senador José Sarney, uma das reservas morais da política brasileira, que não poderia ser penalizado única e exclusivamente pelo fato de não saber escolher seus amigos e correligionários. Aposto como o senador não sabia de nada que estava acontecendo no estado pelo qual foi eleito! Seguramente se soubesse que os "rios de dinheiro" encaminhados para o Amapá fosse servir para enriquecer alguns quadrilheiros, o nobre senador teria tomado providências antes mesmo que a Polícia Federal, até porque a honestidade no uso do dinheiro público é algo de que Zé não abre mão, conforme pode ser verificado pela "belezura" que são as prestações de contas feitas pelo poder público do Maranhão, um estado onde o senador manda e desmanda desde meados do século passado. Eu fico indignado com esses aloprados que tentam envolver Sarneyzinho nessas presepadas. Seguramente, talvez por conviver tanto com Lulla, ele tenha pego a mania de ficar muito distraído em relação aos amigos, motivo porque é sempre o último a saber das falcatruas e presepadas aprontadas por alguns dos seus mais íntimos "camaradinhas", a exemplo do que aconteceu com o outro, em relação a alguns eméritos petralhas flagrados quando envolvidos em sórdidas "armações".
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