Embora a tropa de choque montada pelo Governo Dilma para blindar o ministro da Casa Civil, esteja trabalhando em regime de tempo integral, na tentativa de explicar o inexplicável aumento do patrimônio de Palocci, milagrosamente multiplicado por 20, nos últimos 4 anos, parece que nem toda a sujeira conseguirá ser "empurrada para baixo do tapete", havendo indícios de que novos escândalos surgirão, na medida em que a imprensa for aprofundando as investigações a respeito desse lucrativo esquema das "super consultorias". Espera-se que essas denúncias, depois de convenientemente apuradas, não venham demonstrar que no bojo do milagroso enriquecimento de Palocci, possam existir ligações com o fato de que em grande parte do período no qual ele "lavou a burra", também atuava como um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Só falta agora, para completar a deterioração ética e moral vivenciada pelo PT, principalmente a partir do "Escândalo do Mensalão", que a legenda seja envolvida, através de alguns dos seus "donos", em denúncias de malversação de dinheiro arrecadado para financiar campanha eleitoral, repetindo, mais de uma década depois, tudo aquilo que tanto criticaram em Fernando Collor. Tomara que, ao final das apurações, o Brasil não venha a ser surpreendido com a existência de pontos de convergências entre as metodologias de enriquecimento usadas por Palocci e PC Farias?
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