Ao ler a matéria dando conta que ex-ministro Antonio Palocci, como que reproduzindo os milagre da multiplicação dos peixes, conseguiu multiplicar seu patrimônio por 20, nos últimos quatro anos, resolvi encarar a notícia pelo lado positivo, até porque, embora o ex-ministro tenha sido envolvido em escândalos ocorridos no Governo Lulla, tendo inclusive de abandonar o Ministério da Fazendo por conta das acusações que sofreu. Acometido de uma crise de resiliência, situação tão comum na sociedade brasileira, achei por bem creditar essa quase que inexplicável "engorda" em fortuna de Palocci ao fato de que ele deve ser um gênio, capaz de "tirar leite de pedra". O fato é que a imprensa brasileira, desde o tempo em que ele foi prefeito de Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, é muito implicante em relação ao "pobrezinho" do Palocci, visto que já naquela época diziam que ele estaria envolvido em esquemas de favorecimento de fornecedores, em troca de vantagens financeiras. Tenho certeza que todas as acusações e/ou insinuações podem ser esclarecidas. Sem dúvida, se Paloccinho favoreceu alguém, foi movido pelo seu espírito cristão, que vez por outra o impulsiona a ajudar "pobres empresários", obviamente sem nenhum interesse pessoal. A imprensa brasileira precisa parar com essa mania de "pegar no pé" de alguns desses políticos que formam a "reserva moral" do PT, e entender, de uma vez por todas, que Palocci é um homem sério, dono de um sólido acervo ético e moral, faltando pouco para atingir o patamar do seu novamente colega de legenda, o "quase santo" Delúbio Soares.
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