Só mesmo sendo muito inocente para acreditar na possibilidade de que seja aprovado no Congresso um projeto de iniciativa popular que pretende limitar em dois mandatos o tempo de permanência de parlamentares na Câmara e no Senado. Independente do projeto ser absolutamente lógico, pois acabaria de vez com essa excrescência que são os políticos profissionais, a possibilidade de que tal matéria seja sequer considerada para efeito de discussão é igual a zero, posto que as "raposas que hoje em dia estão tomando conta do galinheiro", não vão sequer considerar a possibilidade de perder a "boquinha" da qual hoje desfrutam. Na verdade, esse negócio de políticos profissionais, além de transformar esse arremedo de Democracia fajuta vivido no Brasil em algo parecido com o que acontece nas monarquias, posto que no mais das vezes os parlamentares que ficam muitas legislaturas no mandato, ao saírem, delegam herdeiros que tomam posse do cargo. Faça-se uma pesquisa e poderá ser visto que existem famílias, independente de viés partidário e ideológico, que se perpetuam no Congresso, a exemplo dos Alves, do Rio Grande do Norte, os Sarneys, do Maranhão, dos Arraes, em Pernambuco, do Magalhães, na Bahia, etc. Na verdade, qualquer brasileiro, independente do estado de origem, seguramente terá condições de rapidamente identificar verdadeiras "dinastias políticas", nas quais as vagas no Congresso, assim como nas Câmaras Municipais e Assembléias Legislativas, são praticamente reservadas para alguns rebentos das tais "famílias nobres". o fato é que essa rafaméia de políticos brasileiros, embora vivam reclamando dos sacrifícios exigidos pela atividade parlamentar, são incapazes de "largar o osso", arrumam logo um parente, ou aderente, ao qual possam entregar a "rapadura".
Nenhum comentário:
Postar um comentário