Não entendo espanto de alguns cronistas esportivos de Pernambuco, em relação a notícia de que estaria sendo montada uma articulação, nos bastidores da Federação Pernambucana de Futebol, para que o jovem Davi Oliveira, de apenas 22 anos, seja eleito para a vice-presidência da entidade, para ser o novo representante da "família Oliveira" no órgão que comanda do futebol pernambucano.
Apegam-se no fato de que "Davizinho" não teria experiência para assumir o cargo. Há controvérsias! Essa alegação de falta de experiência pode ser injusta, pois o jovem Davi convive com o futebol desde criancinha, tendo passado, desde a mais tenra idade, por todos os estágios de adaptação ao esporte (deve ter possuído uma "bolinha de borracha", participado de "campeonatos de futebol de botão", feito "coleção de figurinhas de jogadores", além do que, seguramente, jogou umas "peladinhas de futebol society". Quer mais experiência? Além disso, não podemos esquecer que o "jovem Oliveira" tem nas veias o DNA do dirigente esportivo pernambucano, pois é filho de Fred Oliveira, que presidiu a entidade durante 10 anos (1985-1995), e sobrinho de Carlos Alberto Oliveira, presidente recentemente falecido, que "mandou" na FPF por 16 anos (1996-2911), sendo portando "herdeiro natural" desse "Feudo dos Oliveiras", dominado pela mesma família desde meados dos anos 80.
Afinal, estão estranhando por quê? Será que a "ingênua" crônica esportiva pernambucana não sabe que nesse "negócio de cartolagem", o nepotismo e os "arrumadinhos" são regras gerais?
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