sábado, 7 de janeiro de 2012
MINISTRO FERNANDO BEZERRA COELHO: A VÃ TENTANTIVA DE EXPLICAR O INEXPLICÁVEL...
É impressionante a desfaçatez do ministro Fernando Bezerra Coelho ao tentar negar que colocou o Ministério da Integração Nacional à serviço do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, por quem foi indicado para o cargo, funcionando como instrumento de obtenção de recursos financeiros para o seu estado natal.
Verifique-se que em meio a sua “fingida indignação” com o que ele denominava ser uma tentativa de preconceito contra o estado de Pernambuco, Bezerra Coelho alegou que seu estado havia sofrido, em 2010, uma das maiores catástrofes naturais da história, esquecendo-se que todos os lamentáveis episódios a que se referia aconteceram na região de divisa entre os estados de Pernambuco e Alagoas, havendo inclusive quem afirme que em Alagoas os estragos foram bem maiores do que em Pernambuco.
Diante desse FATO, qual a explicação para o ministro Fernando Bezerra Coelho, um velho “tarefeiro” da “dinastia Arraes”, que apenas Pernambuco tenha sido tão generosamente favorecido pelo aporte de verbas federais. Não seria minimamente lógico que, se o motivador do “dilúvio” de dinheiro carregado para Pernambuco foram as catástrofes de 2010, o estado de Alagoas também fosse favorecido pela sua extrema generosidade.
Na verdade, como Fernando Bezerra Coelho é um dos prováveis candidatos a Prefeitura do Recife em 2014, ou, pelo menos, um dos nomes cotados para substituir Eduardo Campos em 2014, o “Tsunami de verbas” carreados para Pernambuco, por mais que tentem negar, faz parte de uma sórdida estratégia eleitoreira, que claramente prioriza Pernambuco, em detrimento de outros estados também assolados por catástrofes naturais tão, ou mais, destruidoras, a exemplo do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina.
Será que agora, entre as atribuições do titular do Ministério de Integração Nacional, está a de determinar qual o segmento da população brasileira que tem “mais direito” ao atendimento de suas necessidades emergenciais?
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