Os arroubos de valentia demonstrados pelo governo dos EUA em relação ao Iraque são frutos exclusivos da insana decisão americana de tomar para si a responsabilidade de administrar as reservas petrolíferas daquele país. Toda essa conversa mole em relação a situação política do Iraque, que estaria subjugado a uma "cruel ditadura", é simplesmente uma desculpa esfarrapada para o desencadeamento de atividades bélicas, pois diversas outras ditaduras espalhadas pelo mundo foram toleradas e festejadas pelo governo americano, até porque algumas delas tiveram suas estratégias de tomada do poder financiadas e/ou apoiadas tecnicamente pelo "grande irmão branco".
Hoje os gananciosos olhos a águia americana estão voltados para o petróleo do Iraque, o que motiva uma avassaladora campanha na mídia mundial com o objetivo de buscar apoio internacional para uma intervenção direta naquele país, amanhã, quando o mundo passar a viver a já anunciada crise de carência de água potável, não tenham dúvidas que os olhares da águia irão se concentrar na amazônia brasileira, e nós também seremos alvo de uma difamatória campanha internacional, através da qual tentarão convencer ao mundo da nossa falta de capacidade para gerir tamanha riqueza.
Quem viver verá !!!
domingo, 29 de setembro de 2002
domingo, 22 de setembro de 2002
ELEIÇÃO PARA O SENADO
Quando foi candidato ao governo de Pernambuco, em 1986, o Dr. Miguel Arraes tinha uma situação eleitoral absolutamente privilegiada, apresentando nas pesquisas de opiniões percentuais que garantiam sua vitória por larga margem de votos. Ao ver consolidada a sua eleição passou a utilizar o seu prestigio junto ao eleitorado para investir maciçamente na possibilidade de eleger o segundo candidato a senador da sua chapa, já que apenas um deles, Antonio Farias, era tido como o provável eleito, juntamente com o então "imbatível" Roberto Magalhães. Em pouco tempo conseguiu modificar totalmente o quadro da disputa ao senado, garantindo a eleição de Mansueto de Lavor, fazendo com que o mesmo "tomasse" a vaga que estava "reservada" para Roberto Magalhães.
Na eleição de 2002 o quadro se repete no estado de Pernambuco. O governador Jarbas Vasconcelos tem uma posição eleitoral tão privilegiada quanto tinha Arraes em 1986, e também inicia um processo de convencimento da opinião pública em relação a necessidade de eleição do seu segundo candidato ao senado, já que apenas um deles, Marco Maciel, consta como provável eleito, juntamente com o oposicionista Carlos Wilson.
Creio que a tarefa do governador Jarbas Vasconcelos é muito mais fácil do que a que foi desempenhada por Miguel Arraes em 1986, graças a três variáveis absolutamente importantes, quais sejam:
1) Jarbas detém a estrutura do poder estadual e federal, enquanto Arraes tinha o ônus de ser oposição em todas as esferas governamentais.
2) A simples comparação entre Sérgio Guerra e Mansueto de Lavor demonstra que é bem mais fácil alavancar a candidatura do primeiro, graças as suas próprias potencialidades políticas, sua maior visibilidade, seu respaldo financeiro, sua consistência eleitoral, seu nível de influência junto a diversos municípios, etc.
3) Confrontando-se a situação eleitoral de Roberto Magalhães em 1986 com a de Carlos Wilson em 2002, fica claramente demonstrado que a tarefa de Arraes em derrotar Roberto Magalhães era infinitamente mais difícil do que a que hoje se apresenta para Jarbas Vasconcelos ao tentar derrotar Carlos Wilson, até porque enquanto RM detinha a unanimidade de apoio do seu seguimento político, o senador CW vem acumulando dia a dia novas e graves arestas com seus próprios correligionários.
Na eleição de 2002 o quadro se repete no estado de Pernambuco. O governador Jarbas Vasconcelos tem uma posição eleitoral tão privilegiada quanto tinha Arraes em 1986, e também inicia um processo de convencimento da opinião pública em relação a necessidade de eleição do seu segundo candidato ao senado, já que apenas um deles, Marco Maciel, consta como provável eleito, juntamente com o oposicionista Carlos Wilson.
Creio que a tarefa do governador Jarbas Vasconcelos é muito mais fácil do que a que foi desempenhada por Miguel Arraes em 1986, graças a três variáveis absolutamente importantes, quais sejam:
1) Jarbas detém a estrutura do poder estadual e federal, enquanto Arraes tinha o ônus de ser oposição em todas as esferas governamentais.
2) A simples comparação entre Sérgio Guerra e Mansueto de Lavor demonstra que é bem mais fácil alavancar a candidatura do primeiro, graças as suas próprias potencialidades políticas, sua maior visibilidade, seu respaldo financeiro, sua consistência eleitoral, seu nível de influência junto a diversos municípios, etc.
3) Confrontando-se a situação eleitoral de Roberto Magalhães em 1986 com a de Carlos Wilson em 2002, fica claramente demonstrado que a tarefa de Arraes em derrotar Roberto Magalhães era infinitamente mais difícil do que a que hoje se apresenta para Jarbas Vasconcelos ao tentar derrotar Carlos Wilson, até porque enquanto RM detinha a unanimidade de apoio do seu seguimento político, o senador CW vem acumulando dia a dia novas e graves arestas com seus próprios correligionários.
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