Não precisa ser "expert" no assunto para saber das mil e uma possibilidades de safadezas que podem existir nessa promiscua forma administrativa, na qual o gestor público encarregado pelas compras, pagamentos e contratações de pessoal e o "proprietário" da empresa especialmente terceirizada para executar as mesmas tarefas.
Para achar que essa "operação" não embute plenas oportunidades de “legalizações das maracutaias”, ao acabar, por exemplo, com a necessidade de licitações públicas para compras de remédios e/ou equipamentos hospitalares, assim como com os concursos públicos para contratação de servidores, o sujeito tem de ter sido devidamente "dominado", através das diversas maneiras "escrotas" que o Executivo tem para cooptar apoios e calar oposicionistas.