O SISTEMA DE COTAS É UM VILIPÊNDIO AOS NEGROS BRASILEIROS

Sempre que surgem polêmicas sobre o sistema de cotas raciais nas universidades, penso em um verso da toada "Vozes da Seca", composta na década de 50 por Luiz Gonzaga e Zé Dantas: "Mas doutor, uma esmola, para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão...". Se em todos os países a inclusão dos negros nos mais diversos segmentos sociais reservados aos brancos, foi conquistada através de uma intensa e sacrificada militância, por que no Brasil ela deve vir como um "presente"? Será que nossos legisladores acham que os negros brasileiros são menos capazes, menos inteligentes e menos esforçados do que, por exemplo, os negros norte-americanos? Afinal, nos Estados Unidos, onde a luta pela inclusão social dos negros, mesmo sem a "ajudinha" de instrumentos indignos e deprimentes como esse tal sistema de cotas inventado no Brasil, chegou-se a uma situação em que, com sacrifícios e perseverança, os negros galgaram status antes eram absolutamente inimagináveis, tais como: 1) O político mais importante (Barack Obama); 2) O líder da oposição no Congresso (Michael Steele); 3) A mulher mais influente da mídia (Oprah Winfrey); 4) O esportista mais rico (Tiger Woods); 5) As melhores jogadoras de tênis (Serena e Vênus Williams); 6) O ator mais popular (Will Smith). Acorda, Brasil! Inclusão racial não se faz por decreto...

QUEM ACREDITA QUE A DECISÃO DO CASO BATTISTI SERÁ DE LULLA, O "DELFIM"?

Sou contrário a que Cesare Battisti seja imediatamente entregue às autoridades italianas! Tendo contas para ajustar com Justiça brasileira, pelos delitos cometidos após entrar ilegalmente no Brasil, Cesare deve ser julgado no país, para que, se condenado, cumpra a pena que lhe for imposta nos tribunais brasileiros. Entendo que, só após estar quites com a Justiça do Brasil, o ex-terrorista deva ser deportado para a Itália, onde, entregue às autoridades, cumprirá a pena à qual foi condenado naquele país, pelos diversos crimes cometidos por lá (assaltos, estupros e assassinatos). Infelizmente, não acredito isso aconteça, pois o presidente Lulla, mesmo que particularmente possa defender a idéia da extradição, tomará a decisão que for determinada pelo ministro Tarso Genro. Afinal, esse é o destino de Lulla! Fazer pose de “poderoso chefão”, quando na verdade não passa de uma marionete manipulada por alguns “intelectualóides” do PT, que simplesmente usaram um sujeito “bom de papo” e com “jeito de povão”, para fazer com que o Brasil acreditasse na farsa de que através da “revolução dos votos”, poderia defenestrar as “zélites”.. Em suma, os “donos do PT”, sob o comando de Zé Dirceu, após enrolar os brasileiros, lograram colocar um fantoche no Palácio do Planalto, para que, por baixo dos panos, pudessem exercer o poder. Aliás, essa situação política não é sequer novidade. Á história mundial está repleta de episódios em que “o rei reina, mas não governa”. Pesquisem, e encontrarão diversos registros da existência de um “poder por trás do trono”, a exemplo da França do rei Luis XIII, que, na prática, era governada pelo cardeal Richelieu.

OBAMA MENTIU: O "CAMPO DE CONCENTRAÇÃO" DE GUANTÁNAMO CONTINUA ABERTO

O povo tem razão quando diz que todo político é igual. Afinal de contas, mesmo que inicie a carreira cheio de boas intenções, o fato é que, seja para alcançar seus objetivos, seja para se perpetuar no poder, todo político renega suas “juras” de candidato e passa a fazer concessões éticas e morais que antes rejeitava de forma veemente. Isso acontece em qualquer lugar do mundo! Vejamos o caso de Barack Obama, recém empossado presidente dos Estados Unidos, que fez uma campanha baseada na premissa de que, se eleito, mudaria a política externa norte-americana, deixando para trás a nebulosa era Bush. Pois bem, apesar de materializar essa promessa com a garantia de que fecharia o “campo de concentração” da base naval de Guantánamo, na ilha de Cuba, onde alguns suspeitos de terrorismo, a maioria dos quais “seqüestrados” em países islâmicos, estão aprisionados em condições subumanas (inclusive submetidos a torturas físicas), sem amparo legal e sem perspectiva de julgamento. Pois bem, apesar de em seus discursos de campanha haver prometido insistentemente que fecharia o “campo de concentração” de Gantánamo, tão logo chegasse à Casa Branca, o fato é que até agora, prestes a completar um ano de governo, além de não ter cumprido sua promessa, Obama passou a admitir publicamente a impossibilidade de fazê-lo. Como se vê, lá como cá, os políticos são todos farinha do mesmo saco! Enquanto aqui Lulla enrolou o eleitor com a conversa mole de “não ter medo de ser feliz”, nos Estados Unidos o povo foi “levado no bico” pelo falacioso slogan de Obama: “CHANGE - Yes, we can” (MUDANÇA – Sim, nós podemos).

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA JÁ EXISTE: ALGUÉM TEM DÚVIDA?

É o "fim da picada" ter de aturar alguns políticos carreiristas, afirmando que o processo eleitoral brasileiro só será moralizado quando for instituído o financiamento público de campanha. É muito cinismo dessa gentalha! Financiamento público de campanha já existe no Brasil, e é feito de forma descarada. Vejam o exemplo de Pernambuco, onde os ex-prefeitos do Recife e Olinda, João Paulo (PT) e Luciana Santos (PCdoB), foram nomeados em julho passado, pelo governador Eduardo Campos, para ocupar importantes secretarias de Estado, mesmo que para "estarem secretários" por, no máximo, oito meses, visto que ambos, notórios candidatos em 2010, terão de se desincompatibilizar até março. Será possível que além de todos os sapos o povo tem de engolir, ainda vão querer que os eleitores façam papel de otário, fingindo que não percebem a armação que está por trás das nomeações de Luciana Santos e João Paulo, como "secretários cometas". É óbvio que essas nomeações concretizam uma estratégia eleitoreira, visando criar condições para que, em um ano pré-eleitoral, ambos possam percorrer tranquilamente o interior de Pernambuco, usufruindo das vantagens e mordomias inerentes ao fato de estarem em "viagens oficiais", aproveitando para tornarem-se conhecidos do eleitorado interiorano, potencializando suas perspectivas de votos em áreas onde careciam de penetração política. Será que alguém ainda tem dúvida de que todo esse "arrumadinho" palaciano, nomeando secretários que ficarão no cargo por apenas oito meses, não passa é uma disfarçada, e despudorada, forma de "financiamento público de campanha"?

JULGAMENTO DO CASO CESARE BATTISTI NO STF: UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA!

O povo brasileiro, já desencantado com sua classe política, agora, depois dessa escandalosa demonstração de “nonsense” do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o caso Cesare Battisti, estão em vias de também desacreditar do seu sistema de Justiça. A verdade é que o plenário do STF, que tinha tudo para chegar a um veredicto claro e objetivo, fosse qual fosse, apresentou duas decisões conflitantes, que em tudo lembram aquele velho artifício, muito usado pelos fracos de espírito, que na ânsia de ficar bem com todos, recorrem ao expediente de dar “uma no casco, outra na ferradura”. É frustrante ver que nem mesmo na Justiça podemos confiar incondicionalmente, pois até o STF, quando provocado para decidir um assunto de tal importância, simplesmente “passou a bola para Lulla”, dando-lhe o direito de fazer o quem entender. Ora bolas! Não é preciso ser muito esperto para perceber que, se havia dúvidas do STF quanto ao direito de Lulla tomar uma decisão unilateral, sem ter de obedecer a qualquer decisão judicial, qual terá sido o motivo para esses “doutos juízes” não haverem simplesmente invertido a pauta, julgando primeiro esse aspecto da questão. A impressão que fica, e sinceramente espero que não seja, é a de que os juízes do STF resolveram fazer jogo de cena, declarando-se favorável a deportação de Battisti, para agradar alguns, e deixando Lulla livre para desobedecer a sua decisão, para agradar a outros. Assim fica difícil continuar acreditando nessa tal “Democracia Tupiniquim”.

SERÁ QUE ELEIÇÃO INTERNA DO PT PERNAMBUCANO VAI VIRAR CASO DE POLÍCIA?

Diante do “caso de polícia” em que se transformou a eleição interna do PT em Pernambuco, com facções do partido trocando acusações onde sobram referências a episódios de corrupção eleitoral, a exemplo da compra de votos, fico pensando naquele PT pré 2002, no qual seus militantes orgulhosamente faziam questão de posar de “reserva moral” da política brasileira. Particularmente, confesso sempre ter tido reservas quanto a esse comportamento, pois temia que tão logo chegasse ao poder, a “petezada” deixasse de lado a fantasia de seriedade que usava como disfarce para enganar os brasileiros, e partisse para fazer todo tipo de patifaria eleitoral e administrativa, exatamente como faziam aqueles a quem criticava com tanta acidez. Infelizmente, foi exatamente isso que aconteceu. Chegando ao Palácio do Planalto, em 2002, a “cumpanherada de Lulla”, deslumbrada com as benesses do poder, partiu “com muita sede ao pote”, protagonizando uma série de escândalos que mostraram claramente que a tal ética petista, principalmente aquela que dizia que os membros do partido não roubavam e não deixavam roubar, era pura “conversa mole para boi dormir”. Após estarem confortavelmente “empoleirados” no poder, os petistas passaram a assumir como regra de conduta o que de pior havia na política brasileira, dando a nítida impressão de que precisavam “tirar o atraso” e acumular o máximo de ganho, antes que o povo brasileiro percebesse a real índole da legenda. Não é por acaso que a maior parte da elite petista, que antes de 2002 não passava de um “magote de pé-rapado”, em poucos anos conseguiu ficar “com o burro na sombra”.

CADÊ O PT QUE POSAVA DE PALADINO DA HONESTIDADE NA VIDA PÚBLICA?

É impressionante o nível de degradação ética e moral à que chegou o Partido dos Trabalhadores, menos de dez anos após haver finalmente conquistado o poder, graças à eleição do presidente Lulla, em 2002. Para um partido que fez história militando durante longos anos nas hostes da oposição, investindo maciçamente no princípio de que era um partido diferente de todos os demais, pois levava ao extremo os princípios da honestidade no trato da coisa pública, primando pela observância severa da regra de que seus membros não roubavam e não deixavam roubar. Em poucos anos, contaminados pelo vírus do poder, o que vimos foram lideranças petistas enriquecerem misteriosamente, deixando de lado a fantasia de “trabalhadores pobres”, para assumirem cinicamente a pose de “bom burguês”. Os exemplos são muitos, e estão espalhados por todos os estados brasileiros. Basta um olhar mais apurado para que qualquer cidadão, com o auxílio da Internet, possa vasculhar arquivos do começo da década e comparar a situação econômico-financeira dessa elite petista, que hoje freqüenta as festas "Grand Monde", com a penúria franciscana da “cumpanherada” que acompanhava Lulla quando da sua chegada ao Palácio do Planalto. O PT de hoje é tão corrupto e corruptor quanto eram os partidos que antes combatiam, conforme pode ser visto nas eleições internas da legenda, tal como acontece em Pernambuco, onde um vereador do partido, às vésperas do pleito, procura a imprensa para denunciar a compra de votos por uma das facções concorrentes. Que foi feito daquele PT que posava de “paladino” da honestidade na vida pública? Escafedeu-se?

ELEIÇÕES/2010:CUIDADO PARA NÃO SER ENGANADO NOVAMENTE

Uma rotineira armação cultivada por alguns políticos, para enrolar a opinião pública e garantir votos, é a artimanha de fingir que são candidatos a governador ou senador, para depois, na data limite, após usufruir da ampla divulgação de mídia, por conta da postulação ao cargo majoritário, deixar o dito pelo não dito, e lançar-se candidato a um cargo proporcional. Na eleição de 2006, tivemos em Pernambuco essa situação vivenciada claramente por dois políticos, Armando Monteiro Neto (PTB) e José Queiroz (PDT), que insistiram durante todo o período pré-eleitoral em serem candidatos ao governo estadual, para depois, após terem seus nomes maciçamente difundidos ao eleitorado, optaram por fazer “composições” com outros candidatos majoritários e passaram a pleitear cadeiras no Legislativo. Agora, nas eleições de 2010, teme-se que o deputado Armando Monteiro Neto possa estar usando a mesma estratégia, pois vive sinalizando que será candidato ao Senado, inclusive ocupando amplos espaços na imprensa para divulgar essa intenção. Espera-se que, pelo menos dessa vez, o deputado Armando Monteiro Neto seja um pouco mais firme em sua decisão e, diferentemente do que ocorreu em 2006, não abra mão de disputar o cargo para o qual vem se apresentando como postulante. Por essas e outras, eleitores de Pernambuco, “fiquem espertos na parada”. Afinal, a primeira vez que alguém nos engana, a culpa dele. Na segunda, não tem jeito, a culpa será nossa, por sermos bobos o suficiente para cair duas vezes na mesma conversa.

CAUSAS DO APAGÃO: QUANTAS MENTIRAS VÃO CONTAR, ANTES DE DIZER A VERDADE?

O apagão da semana passada desnudou a incapacidade do ministro Edson Lobão, um analfabeto em termos de eletricidade. É notório que Lobão chegou ao Ministério das Minas e Energia única e exclusivamente porque foi indicado pelo “dono” daquele cargo, o “onipresente” senador José Sarney, que ganhou essa “gleba” da Administração Federal por conta do “loteamento da máquina pública”, feito por Lulla fez para conseguir a adesão da “banda podre” do PMBD. Como não tem conhecimento para entender as explicações que lhes são repassadas pelos engenheiros do quadro técnico do ministério, resta ao ministro Lobão apelar para o manjado “tatibitate”, comum aos que não sabem o que dizer. Primeiro, veio com a conversa mole de que o apagão teria sido por conta de “acidentes meteorológicos”, o que foi rapidamente desmentido pelo INPE. Depois, em conluio com a ministra Dilma Rousseff, apelou para tentar “abafar o caso na marra”, partindo para a tentativa de intimidação, ao garantir que o caso estava encerrado, quando as investigações sobre episódio sequer haviam começado. Agora, o site do Ministério de Minas e Energia veicula mais uma desculpa esfarrapada, ao garantir que apagão foi causado por um curto-circuito. É pertinente! Em um governo capitaneado por um presidente intelectualmente curto, e assessorado por “aspones” curtos de preceitos éticos e morais, nada mais lógico do que transformar o “tal” curto-circuito em bode expiatório para toda essa homérica trapalhada. O pior é que, além da “petralhada” e dos adesistas por conveniências, ainda tem quem acredite na honestidade de propósitos de Lobão e Dilma. Ah! Coitados...

FALÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES NO BRASIL: SERIA ESSE O PREÇO DA MODERNIDADE?

Nesse Brasil ”modernoso”, falido ética e moralmente, as mais diversas instituições permitiram que seu conceito se deteriorasse junto à opinião pública. Ao não considerar a necessidade de manter uma postura condizente com o cargo, diversos seguimentos profissionais, alguns antes abertamente reverenciados pela população, a exemplo de professores, padres, juízes, promotores, parlamentares etc, deixaram de ser visto com o respeito que a tradição lhes havia concedido, para tomar assento na mesma “barca” em que sempre estiveram os “sacripantas” da sociedade. É por essas e outras que tornou-se comum ver a sociedade afrontando explicitamente membros de algumas instituições, deixando clara sua desconfiança em relação à lisura e competência com que cumprem com suas tarefas. Um exemplo notório da falência da respeitabilidade de uma classe pode ser determinado pela mudança de tratamento em relação aos professores. Antes, quase venerados pelos alunos, pela seriedade que impunham ou pelos exemplos que passavam, na ânsia de se modernizar, nas últimas décadas os “mestres” abriram mão de algumas prerrogativas do cargo, deixando de lado os limites hierárquicos, por acreditar que, descendo ao nível dos alunos, e sendo visto como um “coleguinha”, alcançariam melhores resultados quanto ao incremento educacional de suas turmas. Deu no que deu! Hoje, são tristemente comuns notícias de professores afrontados em sala de aula, sendo que alguns são até mesmo agredidos fisicamente, coisa que no meu tempo de secundarista, nos idos de 60, era algo absolutamente impossível de sequer ser imaginado.

CLUBES PERNAMBUCANOS REBAIXADOS PARA A SÉRIE B: EU JÁ SABIA!

Diferente do que acontecia antes, quando as opiniões emitidas ficavam restritas ao âmbito da oralidade, a Internet facultou à todos o direito de registrar, por escrito, suas opiniões, através de blogs ou sites informativos, que disponibilizam espaço para publicar textos opinativos, sobre os mais diversos assuntos. Em relação ao rebaixamento do Sport (já consumado) e do Náutico (em vias de ser) para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2010, agora vão aparecer "montanhas" de torcedores e cronistas esportivos, dizendo que já sabiam que isso ia acontecer. Entretanto, o fato é que a imensa maioria dos analistas esportivos pernambucanos, com pose de "expert" em futebol, por incompetência ou má fé, escondeu enquanto pode dos torcedores rubro-negros e alvi-rubros a real situação dos seus times, dando-lhes falsas esperanças, para que continuassem indo aos estádios, pagando ingressos para ver os seguidos fracassos dos seus times. Ao contrário da imprensa esportiva, que parece prezar mais os compromissos com os clubes e cartolas do que os torcedores, para quem realmente trabalham, desde agosto, antes mesmo de começar o segundo turno, havíamos escrito, e publicado, textos afirmando que aconteceria exatamente o que está acontecendo. Acessem os sites e comprovem: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=13178 / http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=13299 / http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=13350 / http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=13393 / http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=13519.

AFINAL, QUEM É O RESPONSÁVEL PELO APAGÃO DE 2009?

Assim como o apagão de 1999, na época exaustivamente explorado PT, que imediatamente incluiu o tema nos itens eleitoralmente explorados por Lulla, então candidato oposicionista, o apagão de 2009 também foi fruto da incompetência, do pouco caso e da irresponsabilidade dos mandatários brasileiros. O fato é que, independente de viés ideológico, os governantes brasileiros insistem em tratar Ministério de Minas e Energia como um instrumento de negociações políticas-, loteando seus cargos, inclusive o de ministro, entre os seus aliados eleitorais, quando o bom senso determina que o assunto deva ser tratado sob o ponto de vista técnico. Se em 1999 o apagão foi decorrente da falta de planejamento em termos de aumentar a capacidade de geração de energia elétrica, em 2009 a pane decorreu da incapacidade dos gestores em criar linhas de transmissão com capacidade suficiente para distribuir a energia produzida. Agora, assim como em 1999, um festival de justificativas vazias, cada uma mais mentirosa do que a outra, tentarão desviar o foco dos reais motivos do apagão. Todos falarão em acidentes climáticos, fatalidades e outras baboseiras, e ninguém admitirá que a causa do apagão derivou do fato de ter sido entregue para "analfabetos no assunto", a exemplo da ministra Dilma Rousseff, do ministro Edson Lobão e outro bando de marajás indicados por Sarney, a administração de uma importantíssima área estratégica, que deveria estar sendo gerida por experts no assunto. Esse filme é antigo! Na era Lulla, assim como foi na era FHC, o povo, submetido a um festival de conversa mole pra boi dormir, será mais uma vez enrolado.

FUTEBOL PERNAMBUCANO: O SPORT JÁ FOI PARA A SÉRIE B. O NÁUTICO ESTÁ CHEGANDO...

Apesar de naturalmente triste com o rebaixamento do Sport Club Recife para a Série B no ano de 2010, a torcida rubro-negra, está buscando o consolo no fato de que conseguiu ser o primeiro rebaixado, “ganhando” do Náutico, que será o próximo time pernambucano a ser mandado para a Série B, nas próximas rodadas. Afinal, mesmo na “desgraça” o torcedor do Sport faz questão de ficar na frente do Náutico. Assim funciona a rivalidade entre os clubes de Pernambuco! Ontem, após o final do jogo contra o Palmeiras, quando o empate “sacramentou” o rebaixamento do Sport para a Série B, nas proximidades do estádio do Santa Cruz, o foguetório foi farto, com torcedores “corais” comemorando o sofrimento dos rubro-negros. Não tem problema não! Apesar do futebol pernambucano terminar o ano de 2010 no “bagaço”, com o Santa Cruz na Série D, e Sport e Náutico na Série B, a imprensa esportiva local, em sua quase totalidade, na ânsia de “bajular” cartolas dos clubes e da Federão Pernambucana de Futebol, vão com as mesmas desculpas esfarrapadas de sempre. Para enganar torcedores, enrolando-os com a repetitiva tese de que os times locais caíram porque foram perseguidos pelas arbitragens, com fantasiosa alegação que o futebol pernambucano é vítima de um “complô” e outras baboseiras mais. Agora, em meio às ladainhas e lamentações de praxe, seguramente os “analistas esportivos” evitarão abordar temas como a malversação de verbas, contratações mal feitas, amadorismo administrativo, uso do futebol para “aparecer” politicamente, “eternização” dos dirigentes de clubes e da FPF e “otras cositas más”. Alguém duvida?

BRASIL: UM PAÍS ONDE A "LEI DE GERSON" VIROU MODELO DE CONDUTA

O problema nesse Brasil petista, onde a Lei de Gerson foi definitivamente adotada como modelo de conduta, é que não se pode mais confiar na honestidade de propósitos de nada nem de ninguém. Vejamos o caso imprensa, uma instituição antes respeitada e admirada, que tomava posições claras, escolhendo seu lado e defendendo corajosamente suas idéias. Hoje, temos de conviver uma imprensa dúbia e claudicante, que usa e abusa da "tática da serpente", mordendo e/ou soprando de acordo com a ocasião e as conveniências. É constrangedor, por exemplo, testemunhar radialistas ditos respeitáveis, que quando estão na solidão dos estúdios, abordando temas políticos, “descem à lenha” nos parlamentares, mas que ao entrevistar os protagonistas da “chanchada política brasileira”, seja por telefone ou ao vivo, desmancham-se em “mesuras” e evitam questioná-los sobre temas verdadeiramente polêmicos, transformando a encontro em um ridículo “arrumadinho”. O fato é que, assim como quem serve a Deus e ao diabo, esses jornalistas cotidianamente falam o que o povo quer ouvir, mas na hora h, quando poderiam esclarecer os fatos, “maneram” nas perguntas, levam a entrevista em "banho Maria", e evitam a abordagem de qualquer assunto que possa causar um mínimo desconforto ao entrevistado. É triste, mas, salvo raras e honrosas exceções, esse é o quadro geral da atual imprensa brasileira! Será que estou errado?

CRISE DO MINIVESTIDO NA UNIBAN: TEMPESTADE EM COPO D'ÁGUA...

Diante de todo esse ridículo episódio envolvendo uma aluna da UNIBAN (Universidade Bandeirante de São Paulo), humilhada por alguns colegas, sob o olhar complacente de professores e seguranças da instituição, apenas por ter tido a “audácia” de ir campus com um vestido curtinho, só vem comprovar a hipocrisia em que vive a sociedade brasileira. Em um país onde os atributos físicos de suas mulheres são decantados como se fosse artigo de exportação, podendo ser apreciado em qualquer rua, de qualquer cidade, a qualquer hora do dia, e onde o turismo sexual é cinicamente tolerado, é incompreensível que em uma comunidade acadêmica, o uso de um minivestido, que nem tão mini era, causasse tanto alvoroço. Se a simples visão de uma jovem com parte das pernas de fora causou tanto furor nos pudicos alunos da UNIBAN, fico a imaginar o que acontece com essa alegre rapaziada quando eventualmente assistem as telenovelas que poluem nossas emissoras de TV, nas quais o enredo invariavelmente gira em torno de sexo promíscuo, traições entre casais e banalização dos vícios. Por outro lado, ao ver alguns representantes a tal UNIBAN dando justificativas quanto à decisão de expulsar a jovem, usando e abusando do direito de “falar abobrinha”, ficou evidente que a insana reação do alunado durante o lamentável episódio, nada mais foi do que a conseqüência lógica da indigência da instituição que tiveram a má sorte de freqüentar. Isso é que dá viver em um país onde, em termos educacionais, valoriza-se muito mais a quantidade de instituições abertas, do que a qualidade da formação que possam oferecer aos estudantes que nelas confiam.

LULLA SUGERE O SUS COMO MODELO DE SAÚDE PÚBLICA NOS EEUU (kkkkkkkkkkkkk)

Na semana passada, em um daqueles seus longos momentos de ociosidade palaciana, geralmente entre uma viagem e outra, o presidente Lulla decidiu que, apesar de não saber como resolver os problemas brasileiros, deveria dar “pitaco” na forma como Barack Obama deve administrar os Estados Unidos. Com a desfaçatez que lhe é peculiar, ao ouvir dizer que o presidente norte-americano está preocupado com o sistema de saúde em seu país, não se fez de rogado e sugeriu que seu “coleguinha do norte”, para dar um jeito nas coisas, copiasse o Brasil e implantasse um programa semelhante ao SUS. Só mesmo com muita cara de pau alguém poderia ter tido a coragem de tornar pública essa idéia de jerico! Aliás, só mesmo alguém totalmente desinformado quanto as deficiências do Sistema Público de Saúde brasileiro, poderia achar que o SUS é solução para alguma coisa. Se Lulla passasse mais tempo em Brasília, ao invés de ficar “batendo perna” pelo mundo afora, ou se alguém da sua família fosse condenado a mofar nas filas que diuturnamente se formam em clínicas e hospitais filiados ao SUS, mendigando socorro médico, talvez pensasse duas vezes, antes expor ao mundo mais uma crise de diarréia verbal.

AFINAL, O QUE O DELEGADO PROTÓGENES QUEIROZ ESTÁ FAZENDO NO PCdoB?

Leio na imprensa que o delegado Protógenes Queiroz, aquele que ficou famoso ao ser punido por ter tido a “ousadia” de enquadrar o banqueiro Daniel Dantas, uma dos “gurus econômicos” desta rafaméia que ocupou o Palácio do Planalto, após a vitória de Lulla em 2002, acredita que será demitido da Polícia Federal na próxima semana. Até aí nada demais, pois estaremos, caso a demissão seja concretizada, apenas vendo a cristalização de um antigo ditado popular: “A corda sempre rebenta do lado mais fraco”. O delegado Protógenes Queiroz, na ânsia de cumprir seu dever, tentou fazer papel de “mocinho”, enfrentando os fora-da-lei, porém não percebeu que naquele caso específico, os homens maus eram ricos e influentes, portanto passíveis de receber a solidariedade de outros ricos e influentes, muitos dos quais agora são os mais novos amigos de infância dos “poderosos de Brasília”. De todo esse imbróglio, só não entendo o que teria levado o delegado Protógenes Queiroz, que foi claramente perseguido e humilhado pelo segmento petista da Polícia Federal, a optar pela filiação ao PCdoB, uma “ex-heróica” sigla partidária, hoje foi transformada na mais submissa das muitas legendas políticas cooptadas, em troca de benesses governamentais, pelo presidente Lulla e seus apaniguados. Alguma coisa me diz que seu Protógenes vai acabar se arrependendo da escolha...

PERNAMBUCO E O GOLPE DO "MILAGRE DO CRESCIMENTO"

Mais uma vez o Governo de Pernambuco é "pego na mentira". Assim como faziam os nazistas, seguidores de Hitler, os socialistas pernambucanos, seguidores de Lulla, usam e abusam do direito de repetir mentiras, com o propósito de que possam parecer verdades. Como sabem que a maior parte da população é formada por cidadãos analfabetos e/ou analfabetos funcionais, investem nessa estratégia para "enrolar a opinião pública", repetindo, em seus discursos, e nas matérias pagas veiculadas pela grande imprensa, que Pernambuco está vivendo, na esteira do Porto de Suape e da falaciosa Refinaria da Petrobras, um novo "milagre do crescimento". Tudo conversa mole pra boi dormir! Segundo dados oficiais, copilados pelo IBGE, a expansão da produção industrial, na passagem de agosto para setembro/2009, foram de 0,8 % no Brasil e 1,8% na região Nordeste, enquanto Pernambuco registrou míseros 0,1%. Cresceram mais do que o dito "Leão do Norte", mesmo sem ter o Porto de Suape e a tal refinaria de petróleo, os seguintes estados brasileiros: Espírito Santo, Goiás, Ceará, Santa Catarina, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia. O pior é que existem pernambucanos, inclusive alguns medianamente esclarecidos, que entram no joguinho governista e juram de pés juntos que Pernambuco está em vias de recuperar a liderança econômica do Nordeste, e quiçá do Brasil, tal como acontecia nos tempos das capitanias hereditárias. É mole, ou quer mais?

O BRASIL, O PASSARINHO E A "RODELA" DE ESTERCO DE VACA

Depois de quase vinte dias de férias, volto ao Brasil e encontro o país ainda mais esculhambado do que estava quando saí. Parece até aquele triste "causo" do filhote de passarinho que caiu do ninho, e sem saber voar de volta ao aconchego, deu início a um contínuo e tristonho cantar. Ao passar pelo local um homem de boa índole, sem ter condições físicas para subir na árvore e devolver o passarinho ao ninho, observando uma "rodela" de esterco de vaca nas proximidades, resolveu colocar o “pobrezinho” bem no meio, na esperança de que ele, além da fartura de comida, pudesse desfrutar de um lugar aquecido. Dito e feito! Radiante com a nova situação, aí foi que o passarinho deu ênfase ao cantar, agora motivado pela alegria. Acontece que sua espevitada algazarra chamou a atenção de um gato, que rapidamente o retira do esterco, com o propósito de garantir mais uma refeição. Qual a pertinência entre essa estória e a situação atualmente vivida pelo Brasil, e pelos brasileiros? Anote aí: 1) Nem sempre quem coloca alguém na merda, quer o seu mau; 2) Nem sempre quem retira alguém da merda, quer o seu bem; 3) Quem está na merda, tem de ficar de bico fechado, senão piora. Deu para entender o “espírito da coisa”?