Mesmo não
sendo eleitor de Eduardo Campos, até porque não acreditava nessa tal
candidatura presidencial, achando que tudo isso era apenas parte de um plano de
ocupar espaços na mídia, devo admitir que a inesperada parceria entre Eduardo e
Marina Silva foi um “golpe de mestre”.
Outra
coisa que tem me impressionando é a virulência com esse acordo tem sido tratado
pelos que se sentem ameaçados pela parceria, notadamente os petralhas que,
entre outras coisas, acusam Eduardo e Marina de oportunismo político,
esquecendo-se, com o cinismo que lhes é peculiar, de que ficaram de ”bico
fechado” quando Lulla, o “poderoso chefão” do PT, impôs ditatorialmente uma
composição com Paulo Maluf, para garantir a eleição de Fernando Haddad à
Prefeitura de São Paulo.
Isso sem
falar em outras tantas alianças absolutamente cretinas, a exemplos das que
foram firmadas por Lulla e Dilma com Zé Sarney, Fernando Collor, Renan
Calheiros, Severino Cavalcanti, Sérgio Cabral e outras tantas “figurinhas
carimbadas” do que de pior existe na política brasileira, com o único propósito
de garantir a manutenção do poder.
Pelas
histéricas reações que tenho visto, começo a achar que Eduardo e Marina
conseguiram “colocar o dedo na ferida”...