segunda-feira, 21 de setembro de 2009
CONCORRÊNCIA PÚBLICA NO BRASIL É COISA PARA PROFISSIONAIS
Quando digo que concorrência pública no Brasil é coisa para “PROFISSIONAIS”, sei o que estou falando. Vejam que a França, após escalar um “profissional” para conduzir o processo de venda dos aviões de caça que vão reequipar a Força Aérea Brasileira, disputando o mercado com a Suécia e os Estados Unidos, praticamente já fechou o negócio. Para que se tenha uma idéia do currículo internacional do representante francês no negócio, basta saber o presidente honorário da Dassault, a fabricante dos caças Rafale, já foi inclusive condenado pelo Supremo da Bélgica por corrupção ativa, em 1998, por haver subornado dirigentes do Partido Socialista Belga, então no poder, para viabilizar a venda de helicópteros. Está vendo? O cara sabe “o caminho das pedras”! Ao invés de ficar com conversa mole, alegando que seu produto é melhor e/ou mais barato, entendeu logo o “espírito da coisa”, e vendo que esse negócio de custo/benefício é coisa que não “emociona” compradores públicos brasileiros, partiu para os “finalmentes”, e está prestes a fechar o negócio. Enquanto isso, Estados Unidos e Suécia, representados por “amadores”, insistem em ficar tergiversando sobre critérios técnicos e econômicos, tal como os suecos, que chegaram a oferecer dois caças Saab Gripen NG pelo preço de um Dassault Rafale, sem entender que, em termos de Brasil, às vezes, diminuir o volume de dinheiro envolvido na transação pode ser o caminho mais curto para perder a concorrência.
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