RACK OBAMA E O NOBEL DA PAZ: "DE BOAS INTENÇÕES, O INFERNO ESTÁ CHEIO..."

A maior evidência de que a entrega do Prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, o “neófito” Barack Obama, constituiu-se em um despropósito, foi fornecida pelo próprio premiado, que em um rasgo de bom senso, deixou clara a sua surpresa com escolha, evidenciando que “ainda” não fez por merecer tal honraria. Para completar sua velada crítica em relação a Real Academia Sueca de Ciências, Barack Obama, que sabe da indignidade de embolsar um dinheiro ao qual não fez por merecer, não podendo fazer a descortesia de declinar do cheque de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 1,4 milhão ou R$ 2,433 milhões, resolveu doá-lo para a caridade. Ainda bem que, se na Academia Sueca rareou o bom senso, na Casa Branca ainda existe dignidade e respeito público. Ao invés de Obama fazer como “uns e outros”, e aproveitar o grosseiro erro dos suecos para fazer proselitismo político, com discursos na base do fajuto “nunca antes na história desse país...”, declarou publicamente sua opinião quanto à impertinência da escolha e, principalmente, quanto à ridícula argumentação utilizada para justificar a concessão do prêmio. Afinal, convenhamos que dar um Prêmio Nobel pelas “intenções” demonstradas por alguém é o “fim da picada”. Será que na Suécia eles não conhecem aquele velho ditado: “DE BOAS INTENÇÕES, O INFERNO ESTÁ CHEIO...”.