Como exemplo pode ser citado essa excrescência chamada
“DOMICÍLIO ELEITORAL”. A coisa podia ser simples, determinando que domicílio
eleitoral fosse naturalmente o lugar onde o sujeito mora, mas nossos políticos,
com o propósito de criar “espaços para manobras abjetas”, deixam que o tal domicílio
eleitoral fique a mercê das quase sempre falaciosas “interpretações legais”.
Assim sendo, essa safadeza de domicílio eleitoral
proporciona cenários para que ocorram alguns absurdos como:
1) Todo o Brasil sabe que Zé Sarney é um político do
Maranhão, entretanto, graças ao “golpe do domicílio eleitoral”, o sujeito
conseguiu convencer a Justiça de que poderia ser senador pelo estado do Amapá,
criando a ridícula situação na qual, na prática, o Maranhão é o único estado
que tem direito a ter três senadores, enquanto o Amapá, só tem direito a um.
2) Na última
eleição aqui na Região Metropolitana do Recife, tivemos um caso no qual marido e
mulher foram candidatos, sendo que ele (Pastor Cleiton Collins) concorria ao cargo de prefeito em Jaboatão dos Guararapes, enquanto ela (Missionária Michele Collins) disputava
uma vaga de vereadora na Câmara Municipal do Recife. (Dá para entender?).Assim são os parlamentares brasileiros! Enquanto as “maracutaias” permitidas pela Legislação Eleitoral forem de interesse da maioria dos congressistas, seguramente essa tal “REFORMA POLÍTICA” continuará “convenientemente engavetada”.
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