quarta-feira, 22 de julho de 2009
PROMESSAS DE CAMPANHA: O GRANDE 171 DA POLÍTICA BRASILEIRA
Assim como existem leis que protegem os clientes contra a má fé de comerciantes desonestos ou a desonestidade de prestadores de serviço irresponsáveis, deveria haver também algum instrumento legal que protegesse o eleitor das armações e mentiras maliciosamente usadas pelos políticos nos períodos pré-eleitorais. Pernambuco, por exemplo, no pleito de 2006 teve candidato a governador que ganhou a eleição graças a um rosário de promessas mirabolantes, a maioria das quais, faltando pouco mais de um ano para o final do mandato, continuam sendo apenas promessas. O fato é que o tal candidato, que não figurava entre os favoritos, começou a basear sua campanha em um festival de promessas mirabolantes, com as quais sabia poder seduzir uma enorme parcela do eleitorado, sabidamente formado por cidadãos desinformados e/ou alienados, incapazes de fazer uma avaliação crítica das suas fantasiosas “lorotas”. Como previam seus marketeiros, o plano deu certo e o candidato “milagreiro”, após deixar para trás os favoritos, assumiu a chefia do Executivo Estadual. Agora, para mais uma vez enrolar os crédulos eleitores de Pernambuco, apela-se para o artifício de “jurar de pés juntos” que, caso seja reeleito, cumprirá tudo aquilo que prometeu e não cumpriu. O pior é que ainda tem quem acredite nesses “artistas”. Será que a sina dos brasileiros é fazer papel de bobo diante dessas “raposas política”?
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