segunda-feira, 27 de julho de 2009
REFORMA DO SECRETARIADO EM PERNAMBUCO: MOTIVAÇÃO TÉCNICA OU POLITICAGEM?
Até quando o povo brasileiro vai continuar fazendo papel de bobo diante de governantes que usam e abusam da máquina pública, instrumentalizando-as para satisfazer seus mesquinhos projetos político-eleitorais. Vejamos o caso de Pernambuco, onde o governador Eduardo Campos (PSB) teve o desplante de “inventar” uma reforma do secretariado, única e exclusivamente “alocar” no seu staff cinco ex-prefeitos de cidades eleitoralmente importantes (Recife, Olinda, Petrolina, Salgueiro e Igarassu). O problema é que esse simulacro de reforma não passa de uma óbvia “jogada” eleitoreira, senão vejamos: 1) Alguns desses secretários assumem para ficar apenas oito meses nos cargos, pois deixarão as pastas em março próximo, para serem candidatos a cargos proporcionais no pleito de outubro de 2010; 2) Nomeando cinco ex-prefeitos de grandes cidades pernambucanas, o governador está “fechando” com cinco “cabos eleitorais de luxo” para trabalhar em seu projeto de reeleição, com a vantagem de que, além de serem pagos pelos cofres públicos, sob a forma de salário, ganharão de “brinde” as estruturas funcionais e o poder de pressão das secretarias que ocuparem. O plano é perfeito! Afinal, os cinco novos “contratados” poderão, enquanto “estiverem” secretários, fazendo de conta que trabalham por Pernambuco, articularem seus redutos em prol da reeleição do governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que defendem, direta ou indiretamente, seus próprios projetos eleitorais. Enquanto isso, o povo que se exploda!
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