segunda-feira, 10 de agosto de 2009
SERÁ QUE A ATIVIDADE PARLAMENTAR É INCOMPATÍVEL COM A RETIDÃO DE CARÁTER?
Quanto mais conheço nossos políticos profissionais, mais fico convencido de que a atividade parlamentar é incompatível com os conceitos de ética e moral exigidos de alguém que queira ser reconhecido como minimamente decente. Vejamos o que ocorreu durante o mês de recesso no Congresso Nacional, quando nossos deputados federais, embora afastados de suas atividades congressuais, conseguiram gastar quase sete milhões de reais em suas verbas indenizatórias. No Paraná, um "sacripanta" conseguiu a façanha de "torrar" quase setenta mil reais durante o período de recesso, mostrando que pode até não ter competência para legislar, mas que na arte gastar dinheiro público é um verdadeiro campeão. Na Bahia, uma outra "figurinha carimbada", gastou no período de "férias" um volume de combustível suficiente para rodar dezesseis mil quilômetros (vá gostar de viajar assim, lá na china!). Em Pernambuco, tivemos o deputado Inocêncio Oliveira gastando quarenta e três mil reais só para pagar os jatinhos que alugou para zanzar pelos céus pernambucanos. É por essas e outras que estou convencido de que achar um político confiável é uma tarefa quase impossível, pois a verdade é que nesse meio, quem não é digno de nojo, pelos atos que comete, é digno de pena, pela covardia em tomar posição contrária aos atos cometidos por seus "colegas de profissão", tornando-se conivente com as maracutaias.
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