A armação montada pelos petralhas, obviamente em conluio com a
"banda podre" do PMDB, para garantir a
possibilidade de Dilma Rousseff manter o direito de continuar exercendo suas
atividades públicas é o suprassumo daquela canalhice que se convencionou chamar
de "JEITINHO BRASILEIRO" (na mais cretina acepção do termo).
Para Dilma Rousseff, que deverá se dar por feliz se conseguir
ficar livre da cadeia, na medida em que for lentamente desmontada essa falácia
de "mulher honesta" através da qual foi "mercadologicamente"
blindada, essa armação terá pouca importância, pois política e eleitoralmente
ela está acabada, na medida em que será paulatinamente relegada ao ostracismo
por seus próprios "cumpanhêrus", que aproveitarão a oportunidade para
ficar livre dessa verdadeira "mala sem alça" que lhes foi empurrada
"goela abaixo" por Lulla.
Na verdade, essa "abertura jurídica" será de extrema
utilidade para os próximos "criminosos políticos" que vierem a ser
julgados por seus pares, a começar por Eduardo Cunha, que mesmo que seja
cassado agora em setembro de 2016, poderá voltar ao cargo de deputado federal
em 2018, respaldado pelos votos comprados com os milhões que trará da Suíça.
O mesmo raciocínio passa a ser válido para Renan Calheiros,
Romero Jucá, Gleisi Hoffmann e tantos outros desses parlamentares e executivos
públicos brasileiros que, mais cedo ou mais tarde, terão de "acertas suas
contas com a Justiça", mas que ganharam de presente a possibilidade de
manter sempre aberta uma providencial "rota de fuga", capaz de
minimizar os prejuízos que lhes sejam impostos por eventuais condenações.
O futuro mostrará que nessa ocasião Dilma Rousseff foi apenas,
mais uma vez, usada por petralhas e peemedebistas como "massa de
manobra", para criar uma salvadora alternativa para seus próprios
destinos.
Acompanhem os "próximos capítulos" e comprovem que,
infelizmente, estou absolutamente certo!
Alô, Julio ! Nesse imbróglio todo sou forçado a concordar com o termo "bizarro" utilizado pelo ministro Gilmar Mendes para qualificar a decisão da Mesa do Senado Federal no julgamento da mulher mandioca. Criaram um ornitorrinco jurídico típico de república bananeira e agora é que eu quero ver no que vai dar tudo isso. Com a palavra os senhores ministros da Suprema Corte - cuja credibilidade já está próxima de zero. Êta Brasil !
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