Esse bate-boca entre PT e do PSB de Pernambuco, protagonizado pelo socialista Adilson Gomes e o petista Jorge Perez, não tem nada de "Republicano", pois envolve exclusivamente interesses eleitoreiros das duas legendas, uma achando que a outra está avançando sobre um eleitorado que considera "sua propriedade".
A verdade é que tanto Adilson Gomes quanto Jorge Perez não são mais do que "paus mandados" em todo esse episódio, pois os verdadeiros "donos dos partidos", o governador Eduardo Campos, pelo PSB, e o senador Humberto Costa, pelo PT, para não "dar bandeira", ficam na retaguarda, deixando que militantes profissionais, que para alguns não passam de "gigolôs de partido", fiquem trocando ofensas, tal como fariam dois "moleques de recado".
O problema é que os políticos acreditam que podem dividir o eleitorado tal como quem faz "apartação de gado", determinando qual legenda será dona de cada "invernada". Todo esse "furdunço", começou por conta da saída do deputado Odacy Amorim do PSB, e sua filiação ao PT, partido pelo qual pretende disputar a Prefeitura de Petrolina. Como o PSB já havia montado a estratégia eleitoral para garantir o domínio município, em 2012, seus líderes ficaram indignados com o fato do PT ter tido a "afoiteza" de abrir às portas para alguém que pode colocar em colocar em risco o "rateio eleitoral" pré-determinado.
O fato é que esse "puxa-encolhe" acabará tendo desdobramentos, entre os quais o de ser usado como desculpa pelo PSB, para lançar candidato à Prefeitura do Recife. Quem viver verá!
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