Em um dos "spots publicitários" fartamente veiculados na mídia brasileira pelo PCdoB, tentando "compensar" o mar de lama criado por conta dos escândalos que ocorrem atualmente no Ministério do Esporte, destaca-se um, protagonizado pelo próprio presidente da legenda, Renato Rabelo, no qual, entre outras "baboseiras", afirma: "nós não vamos deixar ninguém manchar a nossa história".
Pode ficar tranquilo, camarada! Afinal de contas, para manchar a história do PCdoB, não é preciso a interferência de ninguém de fora, pois vocês já estão fazendo isso. Com esse "aburguesamento" que tomou conta dos principais quadros do PCdoB, após experimentarem o "doce néctar do poder", vocês estão conseguindo degradar a herança de seriedade e compromisso com a coisa pública, criada durante décadas, a partir do sacrifício, inclusive físico, de homens e mulheres que fizeram do ideal marxista a razão de viver, a exemplo de André Grabois, Maurício Grabois, Ângelo Arroyo, Maria Lúcia Petit, Osvaldão, João Amazonas e tantos outros.
Com certeza, os "velhos quadros" do PCdoB, diante do que acontece hoje em dia, estariam envergonhados com a situação da legenda, que abriu mão da sua condição de instrumento de afirmação ideológica, deixando-se transformar em um mero instrumento de sobrevivência financeira para "uns e outros".
A verdade é que, por conta da ganância dos atuais "donos" do PCdoB, nos últimos dez anos o partido foi sendo transformado em uma mera legenda auxiliar do PT, cooptada através da garantia de participação no "grande banquete".
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