Saudade do tempo em que os comunistas brasileiros podiam até serem acusados de "comer criancinhas" (no sentido "degustativo" da palavra), mas, apesar do ódio mortal que despertavam nos adversários, eram vistos, pelo povo, como militantes eticamente corretos, prontos a empenhar a vida na defesa de idéias e ideais.
Hoje, após experimentarem as benesses do poder, como prêmio por ser linha auxiliar do PT, os "donos" do PCdoB resolveram abrir mão de seus preceitos éticos, aderindo descaradamente ao "carnaval de corrupções" orquestrado pelos esquerdopatas que chegaram ao poder em 2002, graças ao falacioso discurso de que "não roubavam e não deixavam roubar".
Agora, vendo a enrascada em que anda metido o ministro Orlando Dias, acusado por alguns ex-companheiros de partido, como sendo o mentor de um "esquema arrecadatório" montado no Ministério do Esporte, para financiar o "aburguesamento" da legenda comunista, deve ficar claro que, comprovando-se a veracidade das acusações feitas ao ministro Orlando Silva, não tem como deixar o PCdoB fora do "mar de lama".
Afinal, qualquer cidadão que tenha um mínimo de experiência no trato da política partidária desse Brasil Tiririca, sabe como funciona o PCdoB em relação aos militantes: dá "oportunidades", mas exige "obediência cega". Dizem até que, embora ideologicamente abraçado "princípios marxistas", o PCdoB é internamente gerido a partir da "livre adaptação" de uma famosa frase bíblica: "não cai uma folha de uma árvore, se o "partido" não permitir"...
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