Por que será que não fiquei surpreso com o fato presidente Dilma Rousseff, durante audiência com Orlando Silva, ter aceitado todas as explicações montadas pelo ministro Orlando Silva, mantendo-o no cargo? Pelo simples fato de que esse tem sido o comportamento de todos os governantes petistas, desde os tempos de Lulla, quando são colocados diante do auxiliares acusado de corrupção e maracutaias, a exemplo do que aconteceu nos escândalos envolvendo, por exemplo, Zé Dirceu, Gushiken, Palocci e Erenice Guerra, ainda na gestão Lulla, e Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais, já no governo Dilma.
Com Orlando Silva não seria diferente! A verdade é que tal como nas vezes anteriores, a presidente Dilma, seguindo a "cartilha" do seu antecessor, sem ter a "coragem moral" para enfrentar a pressão feita pelo partido do acusado, opta pela estratégia de deixar que o próprio ministro "caia de maduro", sendo forçado a pedir demissão, diante da possibilidade de que, com sua insistência em permanecer no cargo, "enrole-se" ainda mais.
Aliás, especificamente falando em relação ao ministro Orlando Silva, sugiro que ao invés de afirmar que sujeito está em processo de "fritura", termo geralmente usado pela mídia para descrever aqueles que estão na situação de "quase ex-ministros", caracterize-se que, em se tratando do Ministério do Esporte, e fazendo uma analogia com o "calvário" vivenciado pelos treinadores de futebol, quando estão "na corda bamba", diga-se que o ministro Orlando Silva está "PRESTIGIADO" pela presidente Dilma.
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